

Um estuprador em série, acusado de ter cometido, pelo menos, oito crimes, foi preso através de exame de DNA. A identificação foi realizada através do Banco Nacional de Perfis Genéticos por meio da Delegacia de Defesa da Mulher de São José do Rio Preto (SP).
De acordo com a Polícia Civil, o autor, de 34 anos, é um foragido de um presídio do município de Altamira, no estado do Pará. Ele cumpria pena de 20 anos quando fugiu do local, em 2017, e percorreu algumas cidades do interior de São Paulo.
Em 2020, o estuprador chegou em Rio Preto, onde fez a primeira vítima no dia 04 de janeiro de 2021, sendo uma jovem de 18 anos. Ainda em Rio Preto, estuprou uma criança de apenas 11 anos de idade, onde o irmão ouvia tudo e não podia fazer nada.
O modo de agir do bandido era o mesmo: observava se a pessoa estava sozinha ou então a acompanhava de moto. Quando não, pulava o muro da residência e cometia o crime.
A identificação do suspeito era dificultada, já que ele usava documento falso e também a placa de moto adulterada. Imagens de câmeras de monitoramento chegavam a ser analisadas, porém, os policiais não conseguiam captura-lo.
Para agir, o criminoso se passava por vendedor de seguro de veículos. No total, ele cometeu oito estupros, sendo cinco mulheres, duas crianças e uma adolescente.
Através de relatos das vítimas, a polícia conseguiu realizar um retrato falado do indivíduo, que acabou fugindo de Rio Preto, no final de 2022. Ele foi para Vitória, no estado do Espírito Santo, onde cometeu mais dois estupros e acabou sendo preso, porém, não em flagrante, onde acabou sendo liberado.
Aproveitando a oportunidade em que não permaneceu preso, o estuprador fugiu novamente para o estado do Pará, onde, finalmente acabou sendo preso pela Polícia Civil. Ao ser capturado, os policiais então colheram material biológico dele e cadastraram seu DNA no Banco de Perfis Genéticos.
Após cruzamento de dados com as amostras colhidas das vítimas de Rio Preto, o criminoso em série finalmente acabou sendo preso. Ele responde a oito crimes, através de dois inquéritos policiais, onde os casos, agora, serão encaminhados para o Ministério Público.