Um agente da Guarda Civil Municipal (GCM) de Potirendaba (SP), é suspeito de ter atirado contra um adolescente, de 17 anos, na frente de uma adega da cidade. O caso aconteceu na última quinta-feira, (17/04/2024), quando o agente estava de folga.

De acordo com informações do boletim de ocorrência, a mãe do jovem contou para a polícia que, em data anterior, seu filho teve um desentendimento com o filho do GCM, que também é menor de idade. Ela narra que o filho então estava na adega, conversando com alguns amigos, por volta das 22h, quando o agente chegou de carro e jogou o veículo em cima da bicicleta do filho dela, que acabou sendo danificada.


(Foto acima mostra bicicleta do adolescente danificada)

Em seguida, o GCM desceu do carro e tentou agredir o adolescente, o qual se esquivou. Na sequência ele sacou a arma da cintura e atirou em direção do menor, que abaixou para não ser atingido.

O suspeito deixou o local dizendo que iria matar o jovem. A cápsula deflagrada foi recolhida por testemunhas e entregue à polícia.


(Foto acima mostra cápsula deflagrada que foi apreendida)

A reportagem teve acesso às imagens de uma câmera de segurança do lado de dentro estabelecimento, que mostram que haviam diversas pessoas no local, naquele dia. Como o caso aconteceu do lado de fora, ela não registra o momento em que o suspeito efetua o disparo, porém, é possível ouvir o barulho do tiro na gravação e ver as pessoas correndo, na sequência.

No boletim de ocorrência, registrado durante ainda na madrugada do dia 18 de abril, o adolescente disse que não tinha condições de reconhecer o autor, pois não conseguiu olhar para ele, já que estava assustado. Entretanto, testemunhas e amigos do adolescente contaram para os familiares dele, quem seria o suspeito.

Naquele dia a Polícia Militar não foi acionada porque o menor afirmou que estava bastante assustado e foi para casa dormir. Após tomar conhecimento do fato, familiares da vítima procuraram o plantão policial, onde o caso foi registrado como ameaça, disparo de arma de fogo e dano.

A reportagem não conseguiu contato com o GCM para comentar o assunto.

Por meio de nota, a Prefeitura de Potirendaba disse que o GCM não estava em horário de serviço no momento do ocorrido e que a Corporação não possui armamento de fogo em sua estrutura operacional, onde o caso será encaminhado para o Departamento de Recursos Humanos para tomada de medidas cabíveis.