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Potirendaba (SP) tem explosão de dengue com quase 1 mil casos já registrados somente este ano

autor: Por Luiz Aranha, Gazeta do Interior - Potirendaba

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A cidade de Potirendaba (SP) enfrenta uma de suas piores epidemias de dengue com quase 1 mil casos confirmados da doença, somente agora em 2024. A região de 12 cidades de cobertura do jornal já ultrapassa 5,1 mil casos.

De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, de janeiro até esta última sexta-feira, (18/10/2024), Potirendaba já registra 914 casos positivos de dengue, com uma morte confirmada e também uma suspeita. Um paciente está internado com gravidade da doença.

Este já é considerado um dos maiores surtos da doença na história de Potirendaba. No mesmo período em 2023, eram 524 casos.

Segundo dados da Secretaria de Saúde, o município de Potirendaba é o primeiro da região com o maior número de casos, ultrapassando cidades até maiores, como Bady Bassitt e Guapiaçu, por exemplo.

Tabapuã é outra cidade que também enfrenta uma grave epidemia por dengue, com 883 casos positivos e duas mortes já confirmadas. Em seguida vem Guapiaçu com 641 casos e depois Bady Bassitt com 557 casos e uma morte.

Segundo a Coordenadoria da Saúde de Potirendaba, os números de casos notificados de dengue, na cidade, variam diariamente. Atualmente, na região, estão em circulação três sorotipos do vírus, sendo DENV-1, DENV-2 e DENV-3.

O município implantou, recentemente, um sistema de inteligência artificial que acompanha os pacientes notificados com dengue por meio de mensagens via WhatsApp. Os pacientes recebem orientações diárias sobre cuidados, data de coleta de sorologia, sinais de agravamento do quadro clínico e a importância de buscar atendimento médico de urgência, além de outras informações relevantes.

De acordo com a chefe da Vigilância Sanitária e Controle de Endemias, Páscoa Hermínia Moretti Pereira, o município também está atuando nas notificações e casos positivos, realizando visitas a imóveis para eliminação de criadouros, aplicação de fumacê e nebulização casa a casa, utilizando o termo nebulizador portátil.

“Os agentes estão visitando, semanalmente, os pontos estratégicos como borracharias e oficinas, onde há grande acúmulo de recipientes que podem servir de criadouros de larvas. Nos casos em que é possível, eliminamos os criadouros; quando não é, aplicamos inseticida. Além disso, a equipe da vigilância sanitária realiza visitas quinzenais a imóveis especiais, como escolas, indústrias, hospitais e unidades de saúde, onde há grande circulação de pessoas, trabalhando de forma integrada com os agentes de combate às endemias e agentes comunitários de saúde”, diz.