Catiguá

Polícia faz reconstituição do caso Suelem em Catiguá (SP)

autor: Por Luiz Aranha, Gazeta do Interior - Catiguá

Publicado em

Última edição:

COMPARTILHE!  

A Polícia Civil de Catiguá (SP), realiza na manhã desta quinta-feira, (26/09/2024), a reconstituição do assassinato de Suelem Cristina Viveiros, de 33 anos, foi morta com golpes de machado e seu corpo foi encontrado enterrado em um barracão no centro da cidade.

Policiais civis e militares estão no local onde o crime ocorreu, juntamente com os três envolvidos no assassinato, que estão presos. Com a reconstituição, a polícia e também a defesa dos suspeitos, querem entender a dinâmica de como o crime ocorreu. O inquérito sobre o caso ainda continua em andamento.

Até o momento, apenas um dos suspeitos tiveram o mandado de prisão temporária decretada por causa do homicídio de Suelem, que é o dentista, F.D.A.V, de 41 anos, que foi preso no dia 8 de agosto desse ano, no bairro Boa Vista, em São José do Rio Preto (SP). O ex-marido da vítima, R.A.A.J., de 27 anos, e outro indivíduo, I.L.L., são apontados pela participação no crime, mas ainda estão presos por tráfico de drogas.

Conforme a Gazeta vem acompanhando, durante o desaparecimento de Suelem, ocorrido no dia 09 de junho de 2024, a polícia pediu a prisão dos suspeitos. No dia 28 de julho, o corpo dela foi encontrado enterrado nos fundos de um barracão abandonado, no centro de Catiguá.

Neste período, uma testemunha protegida contou para a polícia que, no dia do crime, estava em casa, quando apareceu o dentista e, minutos depois o ex-marido de Suelem, no qual disse que depois ligaria para F. a fim de trocar umas ideias. Em seguida, R. ligou para F. e escutou ele dizendo: "F. você consegue ligar para Suelem e combinar para vocês se encontrarem no barracão para fazerem um programa e, desta forma, atrair ela para lá para que R. pudesse trocar umas ideias com ela sobre os dois" (SIC).

Assim, após uma hora, R. teria retornado ao local e escondido seus pertences, onde o dentista ligou para Suelem, a convidando para ir até o barracão. Na ocasião, a testemunha teria ouvido a vítima gritando: "Não, pelo amor de Deus, não faz isso" (SIC) e, em seguida, várias pancadas.
Instantes depois a testemunha relata que foi até os fundos do barracão e observou que F. estava ainda no quintal, onde viu R. em pé e, ao lado dele, o corpo de Suelem, que estava caído no chão com um ferimento na cabeça, do qual saía muito sangue. Ao lado do corpo havia também um machado de cor preta, com o qual R. golpeou sua ex-mulher.

A testemunha contou para a polícia que, acredita ainda, que R. golpeou Suelem em um local e arrastou o corpo dela até os fundos do barracão, pois viu que, no trajeto, havia marcas na vegetação denotando que algo havia sido arrastado. Depois disso, o dentista pediu uma bucha de limpeza e, com água, retirou algumas machas de sangue da parede, possivelmente do corpo da vítima.

Depois disso, a testemunha disse que ouvia que os dois autores cavavam uma cova para esconder o corpo de Suelem entre dois pés de jabuticabeira. Durante todo o tempo em que eles cavavam o buraco, a testemunha afirma que ficou na frente do barracão observando a chegada de pessoas e impedindo o acesso delas até os fundos do local.

O corpo de Suelem foi encontrado por familiares dela, no dia 28 de julho, enterrado no barracão.