Foi enterrado no fim da tarde deste último domingo, (28/07/2024), o corpo de Suelem Cristina Viveiros, de 33 anos, que estava desaparecida desde o dia 9 de junho, em Catiguá (SP). O ex-marido dela, de 27 anos, está preso como principal suspeito do crime.
Conforme a Gazeta do Interior mostrou ontem, uma irmã de Suelem é que, através de informações com usuários de drogas, conseguiu encontrar o corpo dela enterrado em um barracão, por volta das 10h, no Centro da cidade. Equipes da Perícia Técnica e também do Corpo de Bombeiros foram ao local e desenterraram a vítima.
Fielem de Fátima Viveiros Gonçalves reconheceu a irmã através da tatuagem, aparelho dentário e roupas. O corpo foi encaminhado para Instituto Médico Legal (IML) de Catanduva, (SP), onde passou por exames para identificação, através da realização de exame de perfil genético, papiloscópico e exames necroscópicos.
O corpo de Suelem já estava em avançado estado de decomposição e foi enterrado às 17h, ainda de ontem, sem velório, no cemitério da cidade. Ela deixa um filho de apenas seis meses de idade e outro de 12 anos, além dos pais e irmãos.
Segundo informações apuradas pela reportagem, seis pessoas são suspeitas de envolvimento no assassinato de Suelem. O principal suspeito é o ex-marido dela, R.A.A.J., de 27 anos, que foi preso preventivamente no dia 11 de julho.
Na casa dele os policiais apreenderam uma máscara facial, várias porções de drogas e outros objetos, que estão passando por perícia. Por causa da droga, ele ainda acabou sendo preso em flagrante por tráfico.
Na semana passada, outro indivíduo, comparsa do ex-marido, também acabou sendo preso na cidade. As mulheres dos dois também são investigadas por envolvimento, segundo apuração feita pela reportagem.
R.A.A.J. sempre invadia a casa de Suelem e batia nela, onde, mesmo com medida protetiva contra ele, a vítima era agredida. Ela era usuária de drogas, mas fazia o uso de entorpecentes em casa, segundo os familiares.
Segundo o boletim de ocorrência registrado ontem, o ex-marido é investigado pela delegacia da cidade por diversos crimes violentos, com a provável participação e auxílio de outros indivíduos. A polícia disse que não foi possível apurar, até o momento, se Suelem teria sido assassinada logo após seu desaparecimento ou se teria sido mantida sob cárcere/sequestro/tortura durante algum período. O caso está sendo investigado como ocultação de cadáver e feminicídio.