Professores de três escolas estaduais da região aderiram a uma greve nacional nesta quarta-feira, (26/04/2023). Cerca de 800 alunos foram afetados com a paralisação em Uchoa e Guapiaçu (SP).
Segundo os educadores, a paralisação é idealizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE), por meio da APEOESP. Entre as pautas desta paralisação estão a revogação do Novo Ensino Médio, a segurança nas escolas e questões relativas às condições de trabalho (perdas de direitos, nova carreira, número de alunos por sala, concurso público, entre outros).
“Em relação ao Novo Ensino Médio (NEM), destacamos os graves impactos que aumentam a desigualdade educacional ao restringir o acesso de nossos alunos aos conteúdos básicos das diversas formas conhecimento acumulados por nossa sociedade. O que deve afetar as possibilidades de vida e trabalho dos jovens”, diz o grupo.
Os professores convidam a comunidade escolar a fazer desse dia um momento de estudo e reflexão sobre as condições da educação nacional, particularmente da educação pública - que responde no Ensino Médio por cerca de 80% das matrículas, especialmente dos filhos dos trabalhadores, segundo eles.
Em Uchoa, pelo menos 200 alunos da Escola Estadual Professor Pedro Elias foram à escola, porém, estão sem aulas, pois os professores não estão trabalhando. Em Guapiaçu, cerca de 600 estudantes da Escola Estadual Carlos Castilho, também ficarão sem aulas nos períodos manhã e noite.
Em São José do Rio Preto, alguns professores da Escola Estadual Professora Noêmia Bueno do Valle estão paralisados, porém, as aulas estão ocorrendo normalmente.
A greve nacional da educação marcada para esta quarta (26), terá uma ação de mobilização que está marcada para às 17h no Museu de Arte de São Paulo (Masp).
Em nota, a Secretaria Estadual de Educação disse que as 40 escolas da rede estadual de Uchoa, Guapiaçu e São José do Rio Preto seguirão com atendimento regular dos 25,5 mil estudantes e que ausências pontuais serão supridas com os professores temporários.
Trecho do documento o Estado afirma que a nova gestão da Secretaria da Educação está aberta ao diálogo com todos os sindicatos, funcionários e estudantes, sempre com o objetivo de aprimorar a educação paulista.