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Vereador cria projeto para proibir cores de partidos em prédios públicos de Potirendaba (SP)

autor: Gazeta do Interior

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Quarta-feira, 17 de março de 2021

O vereador, Julio Augusto Boechat (PV), apresentou um projeto de Lei para a proibição de utilização de slogans e logomarcas ou qualquer outra referência a períodos administrativos da Prefeitura de Potirendaba (SP). O documento entrará em votação durante sessão ordinária na noite desta quarta-feira (17/03/2021).

O documento proíbe o uso de logomarcas, slogans, cores e quaisquer outros símbolos que identifiquem gestão ou períodos administrativos determinados nos veículos, prédios públicos municipais, materiais escolares, documentos oficiais, sites, placas de publicidade e materiais impressos próprios. O projeto vem complementar uma lei já existente de setembro de 2016, que prevê a utilização somente das cores oficiais da bandeira do município.

Em sua justificativa, o vereador diz que isso evita desperdício de dinheiro público.

"Temos que levar em conta que as administrações/gestões são temporárias, o que provoca despesas desnecessárias ao município, pois cada uma delas quer marcar sua passagem com a sua própria identificação nos veículos, documentos oficiais e próprios municipais", explica Julio.

Utilizando somente as cores oficiais da bandeira de Potirendaba, o Parlamentar afirma que apenas o município estará sendo divulgado, coibindo a autopromoção. A bandeira do município é composta pelas cores verde, amarelo, azul e branco.

Desde que assumiu o mandato, em janeiro deste ano, a Prefeita de Potirendaba, Gi Franzotti (PTB), já vem adotando as cores da bandeira como padrão para o município. Com essa decisão, Boechat acredita que, se aprovado, o projeto poderá ser sancionado com facilidade pela chefe do Executivo.

Além desse, outros projetos, indicações e requerimentos também serão apresentados. Confira a ordem do dia. A sessão da Câmara de Potirendaba começa às 20h desta quarta-feira (17) e será transmitida pela Página Oficial da Câmara no Facebook.

(Foto: Luiz Aranha/Gazeta do Interior-arquivo)